Apendicectomia Programada (remoção do apêndice)
A apendicectomia é o tratamento cirúrgico, de emergência ou programado, mais comum da apendicite, a inflamação no apêndice cecal. O apêndice é um pequeno órgão de forma tubular, que sobressai da primeira porção do intestino grosso, perto do ponto onde este se une ao intestino delgado. A sua remoção pode ser realizada por via aberta ou laparoscópica.
Para que serve o apêndice?
Sabe-se hoje que a função do apêndice é produzir imunoglobulina, uma proteína que destrói bactérias e ajuda a combater as infecções no corpo. A sua função não é essencial, pois outros órgãos no corpo humano encarregam-se de combater infecções quando o apêndice é retirado. Por esta razão, depois de uma apendicectomia, os pacientes não correm maior risco de infecção do que antes.
O que é a apendicite?
A apendicite é uma inflamação no apêndice cecal. Na maior parte das vezes, o problema surge devido a uma obstrução provocada pela retenção de material com restos fecais, acompanhada a estagnação do sangue ou de outras substâncias normalmente circulantes no órgão (estase). Como esse conteúdo é rico em bactérias, ao proliferarem, estas geram um quadro inflamatório-infeccioso, denominado apendicite.
A apendicite pode ser crónica ou aguda.
A apendicite aguda é a mais comum e afecta mais pessoas em todo o mundo. Ambos os tipos de apendicite são uma inflamação do apêndice, a diferença está na evolução dos sintomas. Uma apendicite crónica pode ter sintomas que persistem durante anos, a sua evolução é bastante lenta e normalmente combatida com analgésicos. A existência de uma dor crónica - que dura mais de um mês - no quadrante inferior direito do abdómen e sem manifestação de outros sintomas de apendicite aguda, é muitas vezes o indicador da presença de uma apendicite crónica. A cirurgia para remoção do apêndice é a forma mais eficaz de combater ambos os tipos de apendicite. A diferença é que no caso da apendicite aguda a intervenção cirúrgica é feita de emergência e no caso da apendicite crónica é uma intervenção programada.
Também existe um terceiro tipo de apendicite, a recorrente. A apendicite recorrente é muito semelhante à crónica, contudo a manifestação dos seus sintomas é menos frequente. Dado a apendicite recorrente provocar dores recorrentes, a forma de tratamento mais eficaz é a remoção do apêndice numa cirurgia programada.
Tanto o Hospital Lusíadas Lisboa, quanto o Hospital Lusíadas Porto são dois dos mais modernos hospitais privados de Portugal, com acreditação internacional pela Joint Commission International e um corpo clínico experiente em Cirurgia Geral. Desta forma, asseguramo-nos de que o seu tratamento beneficia dos melhores profissionais da especialidade, do mais completo acompanhamento médico e das mais apropriadas instalações, factos que contribuem decisivamente para resultados de sucesso.
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Tratamento para apendicite aguda ou crónica
A apendicite aguda requer, a maioria das vezes, uma cirurgia de emergência. Caso tenha sintomas de apendicite aguda deve dirigir-se de imediato a um hospital.
Caso já possua um diagnóstico (ou julga que sofre de) de apendicite crónica ou apendicite recorrente e pretenda remover o seu apêndice através de uma cirurgia programada em Portugal, a Medical Port trata de todos os procedimentos necessários para a marcação e a realização da cirurgia em hospitais privados de referência.
A cirurgia poderá ser realizada estando o paciente sob o efeito de um de três tipos de anestesia: geral, regional ou local.
A anestesia geral é utilizada com maior frequência, particularmente no caso da cirurgia pediátrica, sendo a preferida também para a cirurgia por via laparoscópica.
A anestesia local é menos frequente, se bem que igualmente segura e com custos menores. Os três tipos de anestesia são considerados quer para a cirurgia por via laparoscópica ou por via aberta.
Ambas formas de cirurgia apresentam vantagens e desvantagens.
O procedimento cirúrgico da remoção do apêndice por via aberta tem um risco mínimo, a estadia no hospital é curta e há uma baixa taxa de complicações associadas.
A cirurgia laparoscópica é um método seguro e eficaz para o tratamento de apendicites e uma alternativa à apendicectomia por via aberta. O procedimento por via laparoscópica envolve um custo superior e a cirurgia demora mais tempo. Por outro lado, a dor é menor, assim como o tempo de internamento no hospital. Com este método, as cicatrizes têm menor extensão e, portanto, ficam com melhor aparência. A cirurgia por via laparoscópica é preferível em mulheres em idade fértil, idosos, crianças e pacientes com obesidade.
Depois da cirurgia, o paciente é aconselhado a ficar no hospital com medicação para controlar a dor.
Desde que não surjam complicações, o paciente tem alta após 1 dia de estadia no hospital, podendo retomar as suas actividades normais, respeitando sempre os devidos cuidados emitidos pelo cirurgião.
Feita a cirurgia e transcorrido o tempo de recuperação necessário, os pacientes retomam o seu estilo de vida habitual sem quaisquer limitações nutricionais ou físicas.
Os sintomas de apendicite crónica estão relacionados com dor abdominal difusa, que pode ser mais forte na região direita e em baixo do abdómen, podendo durar meses e até anos. Dado não apresentar sintomas além da dor abdominal, o diagnóstico da apendicite crónica é muitas vezes difícil e só confirmado por exames de sangue ou uma endoscopia.
Este tipo de apendicite é mais comum após os 40 anos de idade.
Os sintomas mais característicos da apendicite aguda são: dor muito intensa na parte inferior direita do abdómen, náuseas, vómitos e perda de apetite acompanhada de febre ligeira. No entanto, apenas cerca de 50% das pessoas apresenta estes sintomas claros. É por vezes difícil diagnosticar uma apendicite aguda quando apenas um dos sintomas se manifesta.
A dor pode começar repentinamente na parte superior do abdómen ou à volta do umbigo; depois, aparecem as náuseas e os vómitos. Ao fim de algumas horas, desaparecem as náuseas e a dor desloca-se para o quadrante inferior direito do abdómen. Quando o médico pressiona esta área, aparece dor e quando, subitamente, retira a mão, ela pode tornar-se mais aguda (sinal de descompressão positivo).
Médicos que efectuam este procedimento médico

Cirurgia Geral
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa desde 1985, o Dr. Nuno Abecassis é também Especialista em Cirurgia Geral desde 1994. A sua experiência de trabalho em cirurgia oncológica na área da Cirurgia Geral tem sido desenvolvida tanto em Portugal como nos Estados Unidos.

Cirurgia Bariátrica
Ângelo Ferreira é licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e é Cirurgião Geral no Hospital Lusíadas Lisboa. O Dr. Ângelo Ferreira tem uma vasta experiência no campo da Cirurgia Geral e da Cirurgia Bariátrica.
As suas cirurgias mais comuns são: Cirurgia de Obesidade, Cirurgia do refluxo gastro-esofágico, Cirurgia Mini-invasiva avançada e Cirurgia do Tubo Digestivo Alto.