Colecistectomia (remoção da vesícula)
A colecistectomia é o tratamento mais comum da colecistite, a inflamação da vesícula biliar, e consiste na excisão cirúrgica, por via aberta ou laparoscópica, deste órgão.
A vesícula biliar é um pequeno órgão com cerca de 7 a 10 cm de comprimento, verde-escuro devido ao seu conteúdo (bílis), localizado entre o fígado e o duodeno.
Recorre-se à colecistectomia para o tratamento de cólicas biliares, pedras na vesícula ou complicações resultantes destas. Esta é uma das cirurgias abdominais mais comuns e a via laparoscópia, a mais utilizada.
As implicações de viver sem vesícula biliar são, geralmente, uma preocupação para quem deve submeter-se ao procedimento. Contudo, é possível viver sem vesícula biliar pois a intervenção permite que a bílis passe directamente do fígado para o intestino delgado, sem complicações.
Para que serve a vesícula biliar?
A principal função da vesícula biliar é armazenar a bílis, o líquido produzido pelo fígado que ajuda a digerir as gorduras ingeridas.
O que é a colecistite?
A colecistite é uma inflamação das paredes da vesícula biliar decorrente da obstrução prolongada do ducto cístico devida à existência de pedras nesse órgão. Uma colecistite sem complicações tem, geralmente, um prognóstico positivo e de rápido tratamento. As possíveis complicações incluem perfurações ou gangrenas e podem tornar o tratamento mais complexo e a recuperação mais lenta. A incidência de colecistite aumenta com a idade e os grupos de risco incluem grávidas, idosos, obesos e pacientes submetidos a transplantes de fígado.
Tanto o Hospital Lusíadas Lisboa quanto o Hospital Lusíadas Porto são dois dos mais modernos hospitais privados de Portugal, com acreditação internacional pela Joint Commission International e um corpo clínico experiente em Cirurgia Geral. Desta forma, asseguramo-nos de que o seu tratamento beneficia dos melhores profissionais da especialidade, do mais completo acompanhamento médico e das mais apropriadas instalações, factos que contribuem decisivamente para resultados de sucesso.
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Tratamento de pedras na vesícula
A incidência de pedras na vesícula é 2 a 3 vezes maior em mulheres do que homens.
O tratamento de pedras na vesícula depende do estado da doença.
As pedras assintomáticas podem ser tratadas sem extracção, mediante o alívio da obstrução e da infecção. Quando a dor se manifesta e se desenvolvem sintomas claros, a intervenção cirúrgica é necessária para a extracção das pedras ou, mais frequentemente, para a excisão da vesícula biliar.
O sintoma mais comum de uma colecistite é a dor na zona superior do abdómen.
Outros sintomas incluem a irritação peritoneal, dores semelhantes a cólicas constantes, náuseas, vómitos e febre. A colecistite pode ser sentida de formas diversas segundo o grupo etário da pessoa em que se manifesta, devendo dar-se especial atenção a crianças e idosos, nos quais a sintomatologia pode não ser tão evidente.
A cirurgia poderá ser realizada estando o paciente sob o efeito de um de três tipos de anestesia: geral, regional ou local.
Hoje em dia, na maior parte destas cirurgias, utiliza-se a anestesia geral, sendo o recurso à regional e à local consideravelmente menos frequente.
A colecistectomia por via laparoscópica envolve apenas 4 pequenas incisões, facto que diminui o tempo de recuperação e a dor pós-operatória.
Além disso, permite que a cirurgia se realize em contexto de ambulatório, evitando o internamento e reduzindo os custos do procedimento. Desde que a operação decorra sem complicações e o paciente tenha dores e náuseas controladas, este poderá regressar a casa no dia da cirurgia.
As colecistectomias por via aberta são, hoje em dia, procedimentos menos comuns, por envolverem uma recuperação mais lenta, internamento e custos mais elevados. Continua, no entanto, a ser a via considerada para pacientes com cirrose e distúrbios hemorrágicos, assim como para grávidas.
O pós-operatório não apresenta geralmente complicações.
O paciente pode ter alta no mesmo dia ou um dia depois da cirurgia consoante o desconforto e as dores sentidas. Uma semana após a cirurgia, os pacientes podem retomar a sua actividade física habitual, desde que com os devidos cuidados emitidos pelo cirurgião. 1 a 2 semanas após a operação deve haver uma consulta de seguimento.
A remoção deste órgão não altera o tipo de dieta alimentar.
Médicos que efectuam este procedimento médico
Coordenador da Unidade de Cirurgia Geral
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa desde 1985, o Dr. Nuno Abecassis é também Especialista em Cirurgia Geral desde 1994. A sua experiência de trabalho em cirurgia oncológica na área da Cirurgia Geral tem sido desenvolvida tanto em Portugal como nos Estados Unidos.
Coordenador do Centro de Tratamento de Obesidade do Hospital Lusíadas Lisboa
Ângelo Ferreira é licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e é Cirurgião Geral no Hospital Lusíadas Lisboa. O Dr. Ângelo Ferreira tem uma vasta experiência no campo da Cirurgia Geral e da Cirurgia Bariátrica.
As suas cirurgias mais comuns são: Cirurgia de Obesidade, Cirurgia do refluxo gastro-esofágico, Cirurgia Mini-invasiva avançada e Cirurgia do Tubo Digestivo Alto.