Mamoplastia de Redução
A redução cirúrgica do tamanho do peito com o objectivo de reduzir o peso dos seios e aliviar os sintomas de seios invulgarmente grandes e pendurados
O peso de seios muito grandes podem causar tensão nas costas e desconforto. As alças do sutiã podem recuar a pele e gordura dos ombros, produzindo sulcos permanentes e até mesmo lesões. O contacto dos seios e da parede torácica inferior pode criar uma irritação crónica da pele chamada dermatite intertriginosa. Seios muito grandes podem interferir com a capacidade de realizar exercício. Eles podem igualmente levar uma mulher a sentir-se "extremamente auto-consciente".
Na redução de mama, o excesso de gordura e pele são removidos dos seios. Os seios são reformulados para formar seios pequenos e o mamilo e auréola são reposicionados. A Mamoplastia de Redução pode também pode ser usada para nivelar o tamanho dos seios, em casos em que um é muito maior que o outro, uma condição conhecida como macromastia unilateral (hiperplasia mamária).
A Mamoplastia de Redução não é recomendada para mulheres jovens cujos seios ainda não estão totalmente desenvolvidos ou para mulheres que planeiem amamentar uma vez que a cirurgia pode prejudicar a capacidade de amamentar. A cirurgia pode igualmente resultar na diminuição da sensibilidade nos seios ou mamilos.
A operação de Mamoplastia de Redução não deve ser confundida com o chamado breast lift ou procedimento de mastopexia, que é feito para fins cosméticos.
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Antes de começar a cirurgia de redução de mama, terá de realizar uma consulta pré-operatória, altura em que o seu cirurgião irá aprofundar o seu historial clínico, incluindo ou não se já retirou um nódulo do seu peito ou quaisquer outras condições médicas que afectam os seus seios. Deverá igualmente ter acesso ao historial clínico familiar detalhado. É importante que esteja em boa forma física e mental antes de se submeter a esta cirurgia.
É importante que seja completamente honesto durante esta consulta. Isso inclui ser completamente aberta em relação ao seu historial clínico. Significa, também, ser muito honesta em relação às razões que a levam a procurar realizar este procedimento. Deve discutir as questões emocionais que a perturbam, isto é, como tem lidado com o tamanho dos seios? Como a têm feito sentir, fisicamente? Quais os tipos de condições físicas que experiencia?
O seu cirurgião poderá tirar fotos dos seus seios e medi-los. Durante este tempo, discutirá igualmente a quantidade de tecido mamário que deve ser removida para obter os resultados desejados. Vai também aprender sobre como se preparar para a cirurgia e como se preparar para a sua recuperação. O seu cirurgião pode prepará-la para este procedimento através da realização de uma mamografia e exame de mama.
Dependendo da sua situação pessoal, o procedimento pode ser realizado em regime ambulatório ou pode ter que ficar pelo menos uma noite no hospital. Em ambos os casos, será administrada anestesia geral, o que significa que estará a dormir durante todo o procedimento. É importante ter alguém que a possa levar para casa e ficar consigo, pelo menos a primeira noite, caso não passe a primeira noite no hospital.
A cirurgia em si vai demorar cerca de três a cinco horas. O seu cirurgião fará uma incisão em torno do mamilo, e em seguida para baixo sobre o peito, numa forma similar a um buraco de fechadura. O excesso de pele, tecido e gordura são removidos e o seu mamilo é recolocado para fins cosméticos. O seu cirurgião pode usar tubos de drenagem e o local da incisão é então suturado. Os seus seios serão envoltos em gaze especial. Se necessário, pode também usar um sutiã cirúrgico.
É necessário que esteja em boa forma física para garantir a cicatrização adequada; siga as instruções do seu cirurgião sobre as vitaminas que pode tomar antes e após a cirurgia. Da mesma forma, é muito importante comer refeições bem equilibradas. Este não é o momento para uma dieta.
Durante a sua consulta pré-operatória, o cirurgião irá colocar-lhe questões acerca dos seus hábitos, inclusive se fuma ou quais os medicamentos que toma. Poderá ter que parar de fumar por um período antes e após a cirurgia de forma a garantir uma boa cicatrização.
Igualmente, poderá ter que deixar de tomar certos medicamentos, como a aspirina ou certos medicamentos anti-inflamatórios, tais como Motrin ou Aleve. O seu cirurgião irá instruí-lo sobre estas questões.
Antes de se submeter à cirurgia, é importante que prepare a sua recuperação em casa tendo fácil acesso aos seguintes items:
- Gelo em abundância
- Gazes, panos e toalhas limpas
- T-shirts e blusas confortáveis e soltas
- Sutiãs macios anteriormente mencionados. O seu cirurgião pode recomendar onde adquiri-los
- Pomadas ou cremes especiais, como recomendado pelo seu cirurgião para o local da incisão
- Telefone a pouca distância da sua área de descanso principal
- Revistas, filmes, etc
Terá que parar pelo menos uma semana no trabalho ou escola. Alguns pacientes necessitam de duas semanas, mas cada situação varia. O seu cirurgião irá instruí-lo sobre as consultas de acompanhamento para remover curativos e suturas.
Se é uma pessoa fisicamente activa, não será capaz de retomar a sua actividade durante, pelo menos, um mês após a cirurgia. É muito importante que perceba o impacto emocional da cirurgia: muitas pessoas sofrem de depressão, mas isso é normal! Certifique-se de comunicar ao seu médico todas as suas preocupações.
Quando ligar ao seu médico após o procedimento
- Ao primeiro sinal de infecção, incluindo febre
- Na ocorrência de qualquer descarga incomum do local da incisão (incluindo pus)
- Se qualquer uma das suturas sair antes da data prevista de remoção
Médicos que efectuam este procedimento médico
Coordenador da Unidade de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
Licenciado em Medicina pela faculdade de Medicina da Universidade do Porto, o Dr. António Conde realizou mais de 18.000 intervenções cirúrgicas, sendo actualmente Coordenador da Unidade de Cirurgia Plástica do Hospital Lusíadas Porto (situada na Boavista) e Director da Unidade de Cirurgia Plástica do Hospital de S. Sebastião.
Introduziu no seu Serviço técnicas pioneiras a nível mundial, de reconstrução do membro inferior (Retalho Sural em Ilha), superior (Retalho Digitometacarpiano Dorsal) e da cabeça e pescoço (Retalho Auricular de Fluxo Invertido). Publicou mais de 80 trabalhos em reuniões científicas nacionais e internacionais e 20 publicações em revistas da especialidade, como autor ou co-autor.
O Dr. António Conde fala Português, Inglês e Francês.
Coordenador da Unidade de Cirurgia Plástica
Com uma licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa desde 1988, o Dr. Rui Leitão é o Coordenador da Unidade de Cirurgia Plástica do Hospital Lusíadas de Lisboa desde 2006. Ao longo dos anos trabalhou em vários outros hospitais públicos e privados em Lisboa.
As suas áreas de interesse são: Reconstrução mamária, Cirurgia da Mão, Cirurgia estética, Microcirurgia, procedimentos de Dermo-cosmética e tratamentos a Laser.
