Extracção Cirúrgica de Cataratas
A catarata é uma doença ocular na qual o cristalino do olho, normalmente transparente, torna-se turvo ou opaco, causando uma diminuição da visão.
O cristalino é importante para a focagem da luz sobre a parte posterior do olho (retina), de modo a que as imagens apareçam claras e sem distorção. A turvação do cristalino durante a formação da catarata distorce a visão. A catarata é geralmente um processo muito gradual, e associado ao envelhecimento, mas ocasionalmente pode desenvolver-se rapidamente. Afecta comummente ambos os olhos, mas não é raro que uma catarata avance mais rapidamente num dos olhos. A catarata é muito comum, afectando cerca de 60% das pessoas com idade superior a 60 anos.
A razão exacta que pode levar a uma catarata é desconhecida. No entanto, a maioria das cataratas parecem ser causadas por alterações nas estruturas da proteína dentro do cristalino que ocorrem ao longo de muitos anos, fazendo com que o cristalino se torne turvo. Raramente, a catarata pode surgir no parto ou na infância como resultado de defeitos hereditários de enzimas, outras doenças genéticas, ou infecções congénitas sistémicas. Um trauma grave para o olho, cirurgia ocular, ou inflamação intra-ocular podem também levar a um desenvolvimento mais rápido das cataratas. Outros factores de risco incluem: excessiva exposição à luz ultravioleta, a exposição a radiação ionizante, diabetes, tabagismo, ou o uso de certos medicamentos, tais como os esteróides de administração oral, tópica, ou por inalação. A ingestão a longo-prazo de estatinas e fenotiazinas está também relacionada com o aparecimento de cataratas, ainda que numa percentagem menor.
O desenvolvimento de catarata pode originar uma maior dificuldade em fazer actividades de que gosta, para as quais uma visão clara é essencial, como conduzir, ler ou viajar.
Se deseja saber mais informações sobre cirurgia às cataratas contacte-nos através de email, através dos telefones +351 220 973 751, +351 211 379 718, +351 911 046 197, ou preenchendo o nosso formulário. Pode igualmente contactar-nos utilizando o nosso serviço de chamadas gratuitas que se encontra à sua direita.
O desenvolvimento de cataratas é muitas vezes equiparado a olhar através de um pára-brisas sujo de um carro ou a espalhar manchas de graxa sobre a lente de uma câmara. Alguns dos sintomas das cataratas reflectem-se em alterações visuais, incluindo visão turva, dificuldade em encarar a luminosidade (muitas vezes com sol brilhante ou faróis de automóveis durante a condução à noite), visão de cores sem brilho, o aumento da miopia acompanhada por mudanças frequentes de prescrição de óculos, e ocasionalmente visão dupla em um olho.
A mudança de óculos pode ajudar, inicialmente, uma vez que a visão começa a mudar a partir de uma catarata; contudo, como a catarata continua a tornar-se mais densa e turva, também a visão se torna mais turva, e lentes mais fortes ou lentes de contacto não melhorarão a visão.
As cataratas desenvolvem-se tipicamente de forma gradual e geralmente não são dolorosas ou associadas a qualquer vermelhidão dos olhos ou outros sintomas, a menos que se tornem extremamente avançadas. Alterações súbitas ou dolorosas na visão são indicativas de outras doenças oculares e deve ser avaliada por um oftalmologista.
As cataratas são detectadas através da verificação de opacificação da lente durante um exame médico realizado por um oftalmologista. A lente anormal pode ser observada utilizando uma variedade de instrumentos especializados. Através da realização de uma variedade de testes, o médico é capaz de avaliar o quanto a catarata pode estar a afectar a sua visão.
Os exames oftalmológicos regulares incluem o teste de acuidade visual, sensibilidade à claridade, visão de cores, sensibilidade ao contraste, e uma análise aprofundada de todas as outras partes do olho. O seu médico assegurar-se-á de que a perda da visão não ocorre devido a outros problemas oculares comuns, incluindo diabetes, glaucoma ou degeneração macular.
A maioria das cataratas associadas com o avançar da idade desenvolvem-se lentamente, e muitos pacientes podem não perceber a perda visual até que esta esteja num estado bastante avançado. Apesar de lhe serem diagnosticadas cataratas, a remoção cirúrgica não é imperativa até que a sua visão seja afectada.
O desenvolvimento de cataratas é imprevisível; algumas cataratas permanecem menos densas e nunca progridem ao ponto de causar visão turva e necessitar de tratamento, enquanto outras progridem mais rapidamente. Assim, a decisão de prosseguir com a remoção cirúrgica de cataratas varia com cada paciente. O seu médico será capaz de lhe dizer a perda de visão expectável devido às cataratas bem como o nível de recuperação visual expectável ao optar pela cirurgia.
Se pretende marcar uma consulta para avaliação e tratamento de cataratas, contacte-nos através de email, através dos telefones +351 220 973 751, +351 211 379 718, +351 911 046 197, ou preenchendo o nosso formulário. Pode igualmente contactar-nos utilizando o nosso serviço de chamadas gratuitas que se encontra à sua direita.
O seu oftalmologista poderá observar durante um exame oftalmológico de rotina o desenvolvimento de cataratas precoce, mesmo ainda que não tenha verificado sintomas visuais. Embora o seu médico seja capaz de o informar sobre o desenvolvimento de cataratas, você será, por norma, a primeira pessoa a notar mudanças na sua visão que podem exigir remoção cirúrgica de cataratas. A opacificação do cristalino pode começar em qualquer idade, mas é raro acontecer antes dos 40 anos. Contudo, a grande maioria das pessoas não verifica sintomas até muitos anos após o seu surgimento. A catarata pode ser observada de forma segura, sem tratamento, até que note alterações na sua visão.
A remoção cirúrgica das cataratas é recomendada para a maioria dos indivíduos que têm perda significativa da visão e possuem sintomas secundários. Se tiver outra doença oftalmológica significativa alheia às cataratas que limite a sua visão, o seu oftalmologista pode não recomendar a cirurgia.
Em alguns casos, após trauma ou anterior ao desenvolvimento de cataratas, a visualização da retina na parte posterior do olho pode tornar-se difícil; nestes casos, pode ainda ser elegível para a remoção cirúrgica de cataratas, para uma avaliação mais profunda e tratamento do nervo óptico e da retina.
O modo de operação pode ser adaptado para indivíduos com base em problemas médicos coexistentes. A remoção cirúrgica de cataratas é geralmente realizada com sedação mínima e, tipicamente, tem uma duração inferior a 30 minutos. Por conseguinte, a cirurgia não coloca pressão significativa sobre o coração ou os pulmões.
A existência de cirurgia refrativa prévia como LASIK não é uma contra-indicação para a cirurgia de cataratas.
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O procedimento cirúrgico de catarata padrão é realizado num hospital ou num centro de cirurgia em regime de ambulatório. A forma mais comum de cirurgia de catarata envolve um processo apelidado de facoemulsificação. Com a utilização de um microscópio, o cirurgião eza uma pequena incisão na superfície do olho, ou perto da córnea. Uma fina sonda de ultra-sons, que é muitas vezes confundida com um laser pelos pacientes, é inserida dentro do olho e utiliza vibrações de ultra-sons para dissolver (facoemulsificar) o cristalino. Esses pequenos pedaços fragmentados são, então, aspirados pela mesma sonda de ultra-som. Uma vez removida, é colocada uma fina lente artificial dentro do fino saco capsular anteriormente ocupado pela catarata. Esta lente é essencial para ajudar o seu foco do olho após a cirurgia.
Enquanto que a lente natural desempenha um papel vital na focagem de luz de forma a proporcionar uma visão clara, é necessário o implante de uma lente artificial aquando a cirurgia de catarata como um substituto para a lente natural e de forma a obter os melhores resultados visuais. Como o implante é colocado na posição original da lente natural removida, ou perto, a visão é restaurada e a visão periférica, a percepção de profundidade, e o tamanho da imagem não são afectados. Lentes artificiais permanecem geralmente de forma permanentemente no local, não necessitam de manutenção ou manuseio, e não são nem sentidas pelo paciente nem notado por outros.
Há uma variedade de estilos de lentes intra-oculares disponíveis para implante, incluindo lentes intra-oculares monofocais, tóricas, e multifocais.
Antes do dia da cirurgia, o oftalmologista irá discutir consigo os passos a ocorrer durante a mesma. O seu oftalmologista ou um membro da equipa médica irá colocar-lhe uma série de questões sobre o seu historial clínico e realizar um breve exame físico. Deverá informar o seu oftalmologista de medicação existente e questionar se estes devem ser evitados antes da cirurgia. Antes da cirurgia, vários cálculos serão feitos para determinar a potência da lente intra-ocular adequada para implante. Uma lente artificial específica será escolhida com base no comprimento do olho e a curvatura da córnea (a parte clara da frente do olho).
É importante seguir todas as instruções pré-operatórias, que geralmente incluem não comer ou beber nada depois da meia-noite do dia anterior à sua cirurgia. Uma vez que a cirurgia de catarata é um procedimento realizado em ambulatório, deverão ser tomadas providências junto da família ou amigos para o transporte para casa após a cirurgia.
A maior parte das cirurgias de catarata ocorre em qualquer um centro cirúrgico com regime ambulatório ou num hospital. Deverá dar entrada algumas horas antes da hora marcada para a cirurgia. Irá encontrar-se com o anestesista, que irá trabalhar com o oftalmologista de forma a determinar o tipo de sedação necessária. A cirurgia de catarata é usualmente realizada com sedação mínima, sem ter que colocá-lo a dormir. Serão utilizadas gotas de entorpecimento ou administrada uma injecção à volta do olho de forma a diminuir a sensibilidade do olho.
Durante o procedimento existirão várias pessoas na sala de cirurgia para além de seu oftalmologista, nomeadamente anestesistas e técnicos de sala de operação. Ainda que a cirurgia de catarata não envolva usualmente uma quantidade significativa de dor, os medicamentos são utilizados para minimizar a quantidade de desconforto.
A remoção real do cristalino demorará cerca de 20 minutos. Poderá notar uma sensação de pressão a partir dos diversos instrumentos utilizados durante o procedimento. Depois de deixar a sala de cirurgia será levado para uma sala de recobro onde o médico irá prescrever vários colírios que terá de tomar por algumas semanas durante o período pós-operatório. Ainda que possa notar algum desconforto após a sua cirurgia, a maioria dos pacientes não sente dor significativa após a mesma; caso verifique uma diminuição da visão ou dor significativa, deverá consultar o seu oftalmologista de imediato.
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Será necessário visitar o seu médico nos primeiros dias após a cirurgia e, novamente, nas primeiras semanas após o procedimento. Durante este período administrará vários colírios que ajudam a evitar infecções e inflamações. Após alguns dias, a maioria das pessoas nota uma significativa melhoria da visão e sente que é capaz de regressar ao trabalho.
No decorrer das consultas após a cirurgia, o seu médico irá estar atento a possíveis complicações e prescrever-lhe óculos, assim que a sua visão estabilize e caso verifique a sua necessidade. O tipo de lente intra-ocular implantada determinar em certa medida o tipo de óculos necessários para uma visão ideal.
Médicos que efectuam este procedimento médico
Coordenador do Serviço de Oftalmologia do Hospital Lusíadas Porto
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina do Porto, com o grau de Especialista de Oftalmologia pela Ordem dos Médicos, o Dr. Rui Martinho foi Fellow of the European Board e é desde 1998 o Coordenador do Serviço de Oftalmologia do Hospital Lusíadas Porto (na Boavista).
Membro da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), da American Academy of Ophthalmology (AAO) e da European Society of Cataract and Refractive Surgery (ESCRS).
Áreas de Diferenciação: Retina Cirúrgica, Cirurgia Refractiva (LASIK), Cirurgia da Catarata, Laser
Oftalmologista do Hospital Lusíadas Porto
Licenciado em Medicina, com Especialidade de Oftalmologia, o Dr. Jorge Palmares pertence à equipa do Hospital Lusíadas Porto (localizado na Avenida Boavista) desde 1998. Coordenador do Grupo Português de Inflamação Ocular, Membro da Comissão Instaladora do Colégio de Especialidade de Oftalmologia da Ordem dos Médicos e Country Liaison - Tear Film & Ocular Surface Society, foi Membro da Direcção do Colégio de especialidade - Ordem Médicos e Coordenador do Grupo Português de Inflamação Ocular (SPO).
Principais áreas de interesse: Inflamação Ocular (Queratites, Uveítes, Retinites, Vasculites), Doenças da Superfície Ocular Externa (Alergia, Infecção, Olho seco), Cirurgia da Córnea e Catarata.
Nuno Gomes
Coordenador do Grupo Português de Retina e Vítreo da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.
Coordenador do Departamento de Retina do Hospital de Braga.
Internato Complementar de Oftalmologia pela Ordem dos Médicos no Hospital de São João, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (2004-2007).
Estágio em Retina no Hospital de Dortmund em 2006, sob orientação do Privat Dozent Dr. Thorsten Boeker.
"Fellowship" de Retina em 2007/2008 na Universidade de Columbia em Nova Iorque sob orientação do Dr. Stanley Chang.
Curso de Liderança da Academia Americana de Oftalmologia / Associação Pan-Americana de Oftalmologia em 2013/2014.
Faculdade de Medicina da Universidade do Minho - atividade assistencial ao curso de Medicina nas aulas de Oftalmologia.
Orientador de teses de Mestrado a alunos da Faculdade de Medicina da Universidade do Minho.
Apresentação regular de comunicações orais, mesas redondas e posters nos Congressos anuais da especialidade (Nacionais e Internacionais).
Vários trabalhos publicados em revistas científicas internacionais indexadas (PubMed).
Membro do Grupo de Estudos da Retina (GER).
Áreas de interesse
Retina Médica (Diabetes ocular, Doenças da Retina relacionadas com a Idade, Patologias Vasculares da Retina); Retina Cirúrgica (Descolamentos de Retina, Hemorragias do Vítreo, Membranas Retinianas, Buracos Maculares); Tratamento com LASER das doenças da Retina; Cirurgia de Catarata